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terça-feira, setembro 27, 2005
It's not an iPod.
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sábado, setembro 24, 2005
Charlie Parker.
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BRINQUEDOS NO SOTÃO
BRINQUEDOS NO SOTÃO
Quem não tem guardados no sotão brinquedos da memória? Reencontrá-los, quando os julgávamos perdidos para sempre, é rever em câmara lenta o filme demasiado rápido da nossa vida...HiFi-Clube.
sexta-feira, setembro 23, 2005
Epson P-2000 and P-4000
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quinta-feira, setembro 22, 2005
Ascent
Bernardo Sassetti Trio 2
Todos sabem (ou imaginam) que o desafio de comunicar, a espontaneidade, a harmonia, o conflito de sons e ideias, assim como a energia sob várias formas e feitios, serão sempre lugares comuns quando falamos de música, escrita ou improvisada. Interpretá-la no momento é a expressão máxima do nosso caminho e a constante procura de caminhos outros. Eu gosto de pensar que talvez seja a vontade de olhar para dentro e, do silêncio interior, dar sequência a algumas (possíveis) imagens da nossa memória e, ao mesmo tempo, do preciso momento em que o som e a ideia são lançados; mas o maior desafio de todos é, para mim, a incerteza na procura de outros lugares, indefinidos e muito longe daquele onde vivemos – quando deixamos para trás os nossos instrumentos. Muitas vezes, penso em música como uma forma de desconstrução, e consequente construção, do discurso musical, e também como representação de imagens abstractas, presentes na consciência imediata. Estas ganham ainda maior dimensão quando, em conjunto com outros músicos, surgem como “movimentos” dramáticos, objectivos mas também indefinidos, das “histórias” que nos propomos contar. Música, essa questão cada vez mais sem limites. Talvez seja o reflexo da nossa vida; talvez seja a realidade juntamente com o universo dos sentidos. Porém, mais do que a própria realidade, este é o espelho das coisas que dela imaginamos. Do silêncio e de regresso a ele, as imagens (em forma de música) terão sempre um carácter abstracto, suspenso, inacabado... Ascent é dedicado a José Álvaro Morais, cineasta com que trabalhei no seu último filme, Quaresma. Foi ele que me indicou o caminho do silêncio e a sua importância na arte.
Bernardo Sassetti
Programa
Do Silêncio
Revelação
El testament d’Amèlia
Ascent
De um instante a outro
Como quem diz
Reflexos, mov. Contrário
Um dia, através do vidro (Parte I; Parte II)
Outro lugar
Naquele tempo
(In)diferente
Da noite
Todas as composições são da autoria de Bernardo Sassetti, excepto El testament d’Amèlia – de inspiração popular catalã, adaptado por Federico Mompou. Como quem diz é baseado em Cantiga do campo – de inspiração popular portuguesa, adaptada por António Fragoso. Do silêncio, Revelação e Naquele tempo fazem parte da partitura original para o filme A costa dos Murmúrios (2004), de Margarida Cardoso. Todos os arranjos são da autoria de Bernardo Sassetti.
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Violoncelo Adja Zupancic
Piano Bernardo Sassetti
Vibrafone Jean-François Lezé
Contrabaixo Carlos Barretto
Bateria Alexandre Frazão
Apresentação oficial do novo disco de Bernardo Sassetti, Ascent
“Music, that increasingly limitless matter. Maybe it is the reflection of our life; maybe it is reality together with the realm of the senses. However, more than reality itself, this is the true mirror of the things we imagine it to be. From within silence and back, the images (in the form of music) will always have an abstract, suspended, unfinished quality... Ascent is dedicated to filmmaker José Álvaro Morais, with whom I worked in his latest film, Quaresma. He taught me the ways of silence and its importance in art”.
Bernardo Sassetti
This concert marks the official presentation of Ascent, the newest album by Portuguese pianist Bernardo Sassetti.Fonte:
terça-feira, setembro 20, 2005
Brokeback Mountain
Brokeback Mountain foi o melhor filme do festival de Veneza.
O trailer do novo filme de Ang Lee pode ser visto aqui.
quinta-feira, setembro 15, 2005
Samsung Blu-Ray
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terça-feira, setembro 13, 2005
Mark Levinson
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quarta-feira, setembro 07, 2005
PRÉMIOS EISA 2005/2006
VIVID AUDIO, ORACLE; BW; AUDIO ANALOGUE ENIGMA; LISTA INTEGRAL DOS PRÉMIOS EISA 2005/6
Ajasom importa as colunas Vivid Audio.
A AudioElite acabou de assegurar a representação da Oracle.
BW apresenta novas colunas de encastrar de alta performance
Audio Analogue anuncia um novo modelo de tudo-em-um com recurso a válvulas
LISTA INTEGRAL PRÉMIOS EISA 2005/2006 .... (HiFi-Clube)
sábado, setembro 03, 2005
Intel to AMD - Shut up, stupid!
Intel to AMD - Shut up, stupid!
READ MORE: AMD, Intel, PCs
AMD ran a full page ad asking Intel to bring it and throw down its dual-core speed benchmarks. The result? Intel said “No way. You’re dumb” and went home. This kind of posturing, while common among monkeys and cheerleading squads, is wonderful to see among the high and mighty in the chip world. Quite clearly AMD is cleaning the floor in dual core right now and Intel knows it. Intel is going to go back to it’s dual core dojo and do more kata until it’s ready to fight.
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quinta-feira, setembro 01, 2005
Mísia - Drama Box
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Apreciação final: 8/10
Edição: Virgin, Junho 2005
Género: Fado/Étnica
Sítio Oficial: www.misia-online.com
A fadista portuense Mísia está de volta aos discos e, desta vez, apresenta uma colecção de canções que dedica à sua mãe e que reportam aos estímulos musicais que esta lhe ofereceu durante a infância. Drama Box não é um disco puro de fados, explora também os contextos musicais da escola de bailado clássico da mãe da cantora, destapando os encantos da América Meridional, dos boleros e dos tangos, aqui vizinhos do fado português. A conexão sentimental dos vários géneros é o garante da solidez do disco, onde o fado resulta como cicerone principal de uma caminhada sentida pelos labirintos do amor e da saudade. A voz enternecedora de Mísia alude com paixão às recordações de amores perdidos, desatando nas letras de um poema (Vasco Graça Moura, Rosa Lobato de Faria, Paulo José Miranda, José Luis Peixoto, José Saramago e Natália Correira figuram entre os autores) os enigmas de cicatrizes da alma que se expõem com crueza e se purgam na alvura da música. O imaginário poético de Drama Box - sublinhado pela declamação do poema "Fogo Preso" de Graça Moura nas vozes das actrizes Fanny Ardant, Maria de Medeiros, Carmen Maura, Miranda Richardson e da cantora Ute Lemper - é pontuado pela alma lusitana, seguindo o embalo dos timbres melancólicos do fado e da sensualidade e vigor dos tangos e dos boleros que, interpretados em castelhano, mantêm o acento tónico nos desencontros amorosos, na solidão, no sentir da perda.
Drama Box é uma arca de sentimentos e afectos, um depósito de fragmentos autênticos da existência humana que se assemelham a retratos de uma dramaturgia musical de que Mísia é tradutora maior e personificação última. Ao mesmo tempo, é um roteiro musical do coração do fado lisboeta, passando pela Rambla de Barcelona e pelo obelisco de Buenos Aires...pela mão das composições de Mário Pacheco e de Piazzolla. Drama Box é um álbum de sentimentos radicais e que Vasco Graça Moura nos convida a visitar com estas palavras:
Quando se ateia em nós um fogo preso
o corpo a corpo em que ele vai girando
faz o meu corpo arder no teu, aceso
e nos calcina
e assim nos vai matando
essa luz repentina até perder alento
e então é quando a sombra se ilumina
e é tudo esquecimento tão violento e brando
sacode a luz o nosso ser surpreso
e devastados, nós, vamos a seu mando
nessa prisão o mundo perde o peso
e em fogo preso, à noite, as chamas vão pairando
e vão-se libertando fogo e contentamento
a revoar num bando de beijos tão sem tento
que não sabemos quando são fogo ou água ou vento
a revoar num bando de beijos tão sem tento
que perdem o comando do próprio esquecimento.
in "Fogo Preso", Vasco Graça Moura
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