quarta-feira, maio 31, 2006

No-Neck Blues Band & Embryo - EmbryoNNCK

Apreciação final: 7/10 Edição: Staubgold, Abril 2006 Género: Música Improvisada/Experimental Sítio Oficial: www.staubgold.com
Se há na música americana um projecto musical de vistas nómadas, orgulhosamente free e misterioso, esse colectivo são os nova-iorquinos No-Neck Blues Band. Até Thurston Moore, guru dos Sonic Youth, já lhes pôs rótulo: "a melhor banda do universo". Eles andam neste ofício há mais de uma década, a manejar virtuosamente o jazz livre, o noise experimental, a folk psicadélica, maquinando ambientes sonoros emblemáticos, graças a uma massa musical tão espessa e elástica que parece fruto de uma alucinada jam session de improviso. A outra metade deste álbum é fornecida pelos germânicos Embryo. Com cerca de 30 anos de filiação aos motivos krautrock, o ensemble liderado pelo vibrafonista Christian Burchard é uma quadrilha de salteadores que, percorrendo os quatro cantos do mundo, se entretém a furtar pedacinhos musicais das mais variadas etnias e tradições, misturando-as depois num cenário de rock-jazz espacial e progressivo. Com tais artesãos, EmbryoNNCK nunca seria fastidioso. Não há espaço para a monotonia, a cada viragem há uma surpresa tão ambígua quanto inopinada. O improviso informal dos No-Neck Blues Band deixa-se tingir pelas cores perfumadas das excursões étnicas dos Embryo, num fluido musical que fica nas cercanias do excesso mas que, ao invés disso, se converte num concentrado apurado e versátil, um punhado de ideias que não paralisam, se multiplicam em si mesmas, em mutações sucessivas. É por isso que EmbryoNNCK, como bom produto transviado (música fora de sítio, entenda-se), não aceita catálogos, é antes um circo de sons do mundo, um jogo de estrofes sonoras que nem parecem completas, mas cuja integridade é mesmo essa, a contingência de uma sublimação sem forma e sem pontos finais. Depois, escutar EmbryoNNCK é aceder a um espaço de subúrbio, onde uma mini-orquestra lança exercícios estéticos sem medo de exorbitar. O senão desta bela: o álbum, a despeito das óbvias sinergias entre os envolvidos, não se exime a um declive de repetição que, em último caso, não manchando a distinção das composições as faz semelhantes demais para não serem confundíveis.

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quarta-feira, março 29, 2006

Somvisual no Wordpress

www.somvisual.wordpress.com

sábado, março 04, 2006

Somvisual no Wordpress

O Somvisual está agora no Wordpress. Aqui fica o novo link: www.somvisual.wordpress.com

terça-feira, fevereiro 14, 2006

CES 2006: PORTA DE ENTRADA

CES 2006: PORTA DE ENTRADA Reportagem Internacional Esta é a porta de entrada para todos os artigos já publicados sobre a CES 2006, de Las Vegas. A partir dos Artigos Relacionados, os leitores podem navegar à vista sem nunca se perderem "in the windmills of my mind"...Hi-Fi Clube Um abraço ao José Victor Henriques

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

Electric Masada - At the Mountains of Madness

Apreciação final: 8/10 Edição: Tzadik, Novembro 2005 Género: Free Jazz-Rock/Improviso/Fusão Sítio Oficial: www.tzadik.com
O que se pode esperar de um ensemble que reúne, além do saxofone do poliglota musical e maestro /compositor John Zorn, as aptidões reconhecidas do percussionista brasileiro Cyro Baptista, dos bateristas Joey Baron e Kenny Wollesen, do baixista Trevor Dunn (colaborador regular de Mike Patton no projecto Fantômas), do guitarrista Mark Ribot (líder do colectivo Los Cubanos Postizos), do teclista Jamie Saft e do improvisador digital japonês Ikue Mori? Certamente pode esperar-se tudo o que é a antítese da convenção. O paradigma desta ilustre Electric Masada é, como decorre dos manuais inventivos de Zorn, virar a música do avesso, remisturar conceitos numa linguagem musical universal, carregada de referências transversais que percorrem uma multitude de géneros, desde o misticismo dos ritmos orientais a um certo ritualismo pagão da música africana, do tempero acalorado das cadências latinas ao colorido inesgotável do klezmer, da elasticidade do jazz ao laconismo dos blues, do psicadelismo do noise rock ao pulsar confortável do funk, das alucinações do free jazz à precisão da composição regrada. Deste aparente caos não resulta um jogo babélico, antes se afirma uma impressão musical autónoma cuja lei maior é a transgressão de normas. O produto da Electric Masada, aqui registando em disco duplo alguns momentos de actuações ao vivo do octeto (Moscovo e Ljubliana), é uma massa sonora de incomum intensidade e de acutilância electrizante, jogando habilmente com as alternâncias que os diálogos de instrumentos propõem e que as derivações de ritmo suportam. Depois, nenhum dos músicos se sobrepõe aos demais: o sax alto de Zorn é gracioso, a guitarra de Ribot é tão cabalmente hostil como amistosa, o baixo de Dunn faz marcação cerrada à vibração das percussões e, para fechar o conjunto com chave dourada, as interferências digitais de Mori e as ramificações analógicas de Saft acrescentam ingredientes preciosos a esta genuína recreação de várias longitudes culturais. At the Mountains of Madness é uma excursão musical sem rédeas e sem limites. Expede-nos, entre as alusões bem-vindas à identidade musical de Miles Davis, dos saudosos Naked City (de Zorn) ou do lendário Frank Zappa, para o songbook que Zorn encetou no dealbar da década de 90, a ilustre série Masada, supostamente um conjunto de peças (mais de 200!) passíveis de serem tocadas em qualquer género musical. Tal como o melhor material da Masada, a matriz melódica é, aqui, ecléctica e alterna entre os instantes mais atmosféricos e os jams mais furiosos de improviso jazz, com os indissociáveis adereços rock. Única reclamação: com tantas composições para escolher porquê repetir - mesmo sabendo-se que o improviso torna cada interpretação uma peça única - seis delas nos dois discos desta edição? Esquecendo esse pormenor, At the Mountains of Madness é um documento imprescindível e tem um discurso tão multilingue que dispensa tradução. A música como linguagem universal.
Posto de escutaMetal TovKaraimTekufah
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Flash drive Xbox 360

Datel was in the news earlier with their hard drive for the Sony PSP. Now they offer a hard drive for the popular Xbox 360. The 4Gb hard drive acts like a Flash drive for the Xbox 360, it connects via USB 2.0 to the 360. It does not require any external power source and has a green glowing power Xbox 360 button on the case. However with a litte tweaking you can connect any USB 2.0 external hard drive to the Xbox 360. The Datel XBox 360 4GB is compact and weighs only 4 ounces.

sábado, janeiro 28, 2006

LG TV TN-50PY20

The elegant black plasma TV TN-50PY20 is truly appealing even when powered off. Special feature is the double-layer housing construction giving the unit a three-dimensional character. The speakers are invisibly integrated into the housing, underlining the puristic design. Mounted on the wall, placed on a tabletop or an aluminium floor stand, the set, with a depth of merely 38mm, adapts itself discreetly to all living room spaces.

sexta-feira, janeiro 27, 2006

FANTASPORTO 2006

É já daqui a um mês que tem início a 26ª Edição do Fantasporto - Festival Internacional de Cinema Fantástico do Porto. Este ano, são inúmeras as atracções que convidam a não uma, mas várias visitas ao cinema. Assim, o Antestreia faz uma apresentação de alguns filmes que não poderá, concerteza, perder. Mais informação: Antestreia

quinta-feira, janeiro 26, 2006

Projecta Art 110

Instead of designing yet another plasma screen, wissmann raumobjekte designed a contemporary entertainment surface with precisely the same diagonal size as the traditional big-screen television; only it showcases the projected light from an overhead projector. Comes with custom loudspeaker mount for surround sound, and a variety of color options for the frame.

sexta-feira, janeiro 20, 2006

CES 2006 - HIGHLIGHTS 10: VÁLVULAS - Parte 1 Reportagem internacional As válvulas em Las Vegas são como o jogo: uma perdição! Mas só joga quem quer. E as válvulas são para os viciados em som de qualidade. Abram os olhos e os ouvidos para esta realidade que, tal como os gira-discos, existe e não se pode exterminar: AUDIO RESEARCH, CONRAD JOHNSON, EINSTEIN, MANLEY, MCINTOSH; e na Parte 2: PRIMALUNA, REIMYO, SIEGFRIED, VON GAYLORD, WAVAC, WAVELENGTH (Hi-Fi Clube)

terça-feira, janeiro 17, 2006

Xbox 360 does DivX

Very cool. Casey at Brains-N-Brawn has figured out a way to stream DivX video to the Xbox 360 using Windows Media Endcoder (via HD Beat). This is great news for all us lazy people who would otherwise need a program like Videora Xbox360 Converter to manually transcode each video into Xbox compatible WMV. But there's is one catch, though, you have to be somewhat computer savvy to get this hack up and running. Nonetheless, it's nice to see progress in this area since Microsoft doesn't feel compelled to offer support for competing formats that users want and are currently petitioning for. Note: mceDivX360 actually tricks Windows Media Encoder to transcode DivX files into Xbox supported WMV on the fly.

terça-feira, janeiro 03, 2006

Match Point

Woody Allen está de volta.Tudo vale nesta história onde a sorte dita o destino. Site Oficial